PALMAS, GRITOS, ASSOVIOS: A LEITURA DE CORDEL NA SALA DE AULA

  • Hadoock Ezequiel Araújo de Medeiros UFCG
  • José Hélder Pinheiro Alves UFCG

Resumo

Relataremos neste artigo um recorte da vivência de leitura com o cordel Os animais têm razão ou As sete constituintes, do poeta Antonio Francisco, com alunos do primeiro ano do ensino médio da rede pública, realizada durante a pesquisa no Mestrado em Linguagem e Ensino – UFCG/PB. Como estratégia metodológica, utilizamos, no trabalho com este folheto, a leitura oral expressiva. Tomamos como base teórica Colomer (2007), Pinheiro (2007) e Marinho & Pinheiro (2012), quanto ao ensino de literatura e da poesia; Jauss (1994) e Iser (1979), referente à Estética da recepção; Paul Zumthor (2001), sobre os aspectos da oralidade e performance ; Abreu (1999) e Galvão (2001), quanto às reflexões em torno da literatura de cordel no Nordeste. Os resultados revelam um envolvimento lúdico com a narrativa e, ao mesmo tempo, uma percepção do viés crítico social que permeia o folheto.
Seção
Dossiê Temático