VIAGENS NA MINHA TERRA E PETER PAN: A AUTOTEORIZAÇÃO LITERÁRIA E SUAS RELAÇÕES COM O ENSINO

  • Taciane Ienk Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Rosana Apolonia Harmuch Universidade Estadual de Ponta Grossa

Résumé

Partindo do pressuposto de que o principal conflito no ensino de Literatura no Ensino Médio é o grande enfoque na história da literatura, viu-se a necessidade de pensar o texto literário como protagonista. Entende-se que a abordagem exclusiva da história da literatura diminui a aparição do texto literário nas aulas, o que faz com que os alunos não tenham contato com o objeto de estudo da disciplina de Literatura, a obra literária. Com o intuito de colocar teoria e literatura lado a lado, optou-se por articular o mecanismo de autoteorização. Esse mecanismo visa abordar a teoria a partir das próprias obras literárias. Para explorá-lo foram selecionadas as obras Viagens na minha terra, de Almeida Garrett, e Peter Pan, de James Barrie. Como resultado das reflexões, será discutido de que forma a autoteorização literária contribui com o ensino de literatura no Ensino Médio. Serão utilizados: Culler; Volobuef; Jouve; e as OCEM.

 

Bibliographies de l'auteur-e

Taciane Ienk, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem na Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG (2018), Ponta Grossa, PR. Licenciada em Letras Português/Espanhol pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG (2017), Ponta Grossa, PR.

Rosana Apolonia Harmuch, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Estudos literários pela Universidade Federal do Paraná, UFPR (2006), Curitiba, PR. Atualmente é professora associada na Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, e docente no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, da mesma instituição.

Références

BARRIE, J. M. Peter Pan. Tradução de Julia Romeu. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BRASIL. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Orientações curriculares para o Ensino Médio, vol. 1. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

CULLER, J. O que é teoria. In: Teoria literária: uma introdução. Tradução de Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca, 1999. P. 11-25.

ECO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução por Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

GARRETT, A. Viagens na minha terra. Edição dirigida e apresentada por Antônio Soares Amora. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997.

JOUVE, V. A leitura. Tradução de Brigitte Hervot. São Paulo: Editora UNESP, 2002.

MOISÉS, M. Dicionário de termos literários. 12. ed. - São Paulo: Editora Cultrix, 2004.

ROUANET, S. P. (2007). A forma shandiana. Hipertrofia e subjetividade. In: Riso e Melancolia: a forma shandiana em Sterne, Diderot, Xavier de Maistre, Almeida Garrett e Machado de Assis. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 17-33; p. 46-59.

VOLOBUEF, K. Ironia romântica. In: Frestas e arestas. A prosa de ficção do romantismo na Alemanha e no Brasil. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999, p. 90-99.

Publié-e
2020-01-12